terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Christopher Nolan, Timberlake e a "Evolução Musical" Brazuca

TÍTULO 1:"Entre Heróis, Gazelas Modelettis, Velhos Novatos e Mágicos Safaram-se Todos"

Este título sobre filmes será bem explorado hoje. Venho à baila para falar de nada mais, nada menos, do que QUATRO BONS filmes. De uns tempos pra cá, conforme eu mesmo já confessei aqui neste espaço, retomei a minha paixão por filmes, a qual andava um pouco "adormecida" nos últimos tempos, digamos assim. Não venho me atendo a películas atuais tão somente, até porque, as produções não têm sido das mais aprazíveis. Em razão disso, venho mesclando exames de filmes atuais e também antigos, consoante eu vou assistindo. Seja no cinema, em casa, em tv aberta, tv a cabo, ou até mesmo dvd, o fato é que assistir a um bom filme não tem preço. Até sozinho eu topo.

O primeiro filme que venho abordar eu assisti no cinema ano passado, mas não tive a oportunidade de fazer o devido registro no blog. Um dos melhores filmes de super-heróis que já tive a oportunidade de assistir. Trata-se de "Homem de Ferro". Criação da Marvel bastante popular nos quadrinhos e que ganha adaptação para as telas. A história mostra como o bilionário Tony Stark (ROBERT DOWNEY JR), após um grave acidente, decide largar o vício na bebida e criar uma armadura para salvar sua vida e também a da população. É quando ele se transforma no Homem de Ferro. Diretor desconhecido, porém, com um elenco bem escolhido, Homem de Ferro tem um preâmbulo um pouco vacilante, demora a se desenvolver a estória, todavia, depois que o filme pega um certo ritmo, o roteiro deslancha com uma atuação vibrante e muito interessante do ponto de vista crítico, de parte do ótimo Robert Downey Jr. O ator recém mencionado é, deveras, o centro das atenções. Ele centraliza o filme nele. Nem sempre isso é aconselhável, mas o diretor Jon Favreau soube lidar com esta situação. Não é uma história em quadrinhos com um grande herói e um super vilão (como ocorre em Batmans, Homens-Aranhas, e outros). O roteiro é contado de uma maneira engraçada e abrilhantada pelo sarcasmo do excêntrico ricáço Tony Stark, o que não torna o filme cansativo. O final é surpreendente, e hilário. Vale muito a pena conferir!

A segunda película que venho examinar é "Zoolander". Derek Zoolander (BEN STILLLER), um modelo cuja carreira começa a esfriar é condicionado por estilista (WILL FERRER) a matar o primeiro ministro da Malásia. Ele precisa reverter a situação ao lado de um novo rival que ameaça seu reinado como modelo e possível parceiro, de nome Hansel (OWEN WILSON) . Esta película é inusitada. Pra começo de conversa, Ben Stiller é o próprio diretor. Ele mostra de uma maneira bem irônica a vida de glamour de um modelo, que o que tem de dinheiro, tem de burrice. Destaque especial para várias celebridades fazem uma "pontinha" no filme atuando como "eles mesmos" (like himself, como os americanos gostam de enfatizar), tais como: Billy Zane, Lenny Kravitz, Donald Trump, Christian Slater, Cuba Godding Jr, Tommy Hilfiger (SIM, ACREDITEM!!), Natalie Portman, Gwen Stefani, Winona Rider, Heidi Klum, Fred Durst, Paris Hilton e David Bowie. A atuação de David Bowie é fenomenal, mesmo que breve. Ele intermedia um duelo na passarela entre Hansel e Derek Zoolander. A visão meio "homossexualizada" que Ben Stiller dá a sua personagem é muito engraçada. As invencionices de Derek Zoolander com seus diversos estilos de sorrir, roupas infantis e caminhar carcaterístico fashion dão o tom do filme. Sinteticamente, Zoolander tem todos os requisitos vitais para se dar boas e gostosas risadas típicas a uma comédia. Este filme, inclusive, me inspirou no título musical deste post. Maiores detalhes nas linhas que vêm a seguir.

O terceiro filme a ser descrito é "O Curioso Caso de Benjamin Button". O romance aclamado pela crítica, protagonizado por Brad Pitt como um homem que rejuvenesce ao invés de envelhecer, superou o drama passado na Índia "Slumdog Millionaire", que venceu o Globo de Ouro e recebeu 10 indicações ao Oscar. Benjamin Button recebeu indicações nas principais categorias, incluindo melhor filme e diretor, além da presença de Pitt entre os melhores atores. As 13 indicações do longa-metragem ficaram a apenas uma do recorde de 14, que pertence a "Titanic" (1997) e "A Malvada" (1950), com Bette Davis, duas obras que levaram a estatueta de melhor filme. O anúncio desapontou os fãs do último filme de Batman, o blockbuster "O Cavaleiro das Trevas", o qual já analisei aqui neste espaço com supremo louvor, que não foi indicado como melhor filme ou diretor, como até alguns críticos imaginavam. Drama baseado no clássico conto homônimo escrito por F. Scott Fitzgerald nos anos de 1920, "O Curioso Caso de Benjamin Button" conta a história de um homem que nasce na forma de um bebê velho - na New Orleans de 1918, quando a Primeira Guerra estava chegando ao seu fim - e misteriosamente começa a rejuvenescer, passando a sofrer as bizarras consequências do fenômeno. Em meio a essa vivência estranha, ele acaba conhecendo a pessoa que entenderia seus problemas e haveria de mudar a sua vida (por óbvio, estou me retratando à personagem vivida por Cate Blanchett).

Este filme emociona bastante. Trata-se de um drama diferente, encarado de outra forma nas mãos do diretor David Fincher (um dos meus 5 favoritos), haja vista que as situações que as personagens vão experienciando, embora complicadas e difíceis de lidar, são levadas com bom humor e paciência por parte dos protagonistas. Não é um drama PESADO, como a grande maioria dos filmes desta estirpe. Para variar, Brad Pitt tem mais uma atuação "daquelas". Não sou um profundo admirador do trabalho de Cate Blanchett, contudo, sua atuação também é bem satisfatória. O destaque especial, fica por conta da atuação peculiar da, até então desconhecida, Taraji P. Henson, na pele da personagem que vive a mãe adotiva de Benjamin Button (Queenie), indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante pela Academia. Esta película é extensa, mas nem se sente o tempo passar, tamanha a maestria de David Fincher para dirigir um filme.

Propositalmente, deixei para o final o melhor entre todos estes filmes (na minha humilde concepção, evidentemente). Me refiro a "O Grande Truque", do aclamado diretor de "Amnésia", "Batman Begins" e "Batman - O Cavaleiro das Trevas", Christopher Nolan. Alfred Borden (CHRISTIAN BALE) e Robert Angier (HUGH JACKMANN) vivem dois mágicos que, de bons amigos tornam-se rivais em razão de um caso trágico. Na Londres da virada do século 19, para sobreviver, os mágicos lutam para manter em segredo seus truques. A rivalidade chega ao ponto de transformá-los em assassinos, não importando quem atravesse seus caminhos. O Grande Truque é um filme que tem a marca registrada de Christopher Nolan: suspense incessante, mantendo a atenção do público vidrada na tela durante todo o filme, reviravoltas inesperadas, exigência de raciocínio e interpretação por parte do público, tudo isso mesclado a ótimas atuações de grandes atores e um roteiro misterioso. TCHÊ, MAS QUE BAITA FILME!! Assisti ele uma vez e fiquei impressionado. Ainda estupefato, resolvi ler a parte de trás do DVD, pensando que eu teria de assistir mais uma vez para entender algumas partes. Na parte de trás do DVD dizia o seguinte, pra minha surpresa: "Uma vez que você assistiu a O Grande Truque, você gostará de assisti-lo novamente. Mas olhe bem de perto..." Merece menção também a atuação QUASE de ator principal de Michael Caine no papel de John Cutter(o engenheiro que criava as máquinas para a produção dos truques que os mágicos inventavam). Por muito pouco ele não rouba a cena no filme. A "pontinha" feita por David Bowie na pele de Nikola Tesla, inimigo mortal de Thomas Edison, é magnífica. Cheguei a ficar com uma tremenda vontade de ver um espetáculo de David Copperfield, Mister M ou algum artista similar. Gostei tanto do que vi, que cheguei refazer meu TOP 20 de filmes. Resumidamente, uma película para ficar na história...

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* AVALIAÇÃO DOS FILMES:

__ FILME # 11: O Homem de Ferro
__ TÍTULOS ALTERNATIVOS: Iron Man
__ ORÇAMENTO: US$ 140.000.000,00 (ESTIMADO)
__ AMBIENTE DE AVALIAÇÃO:
Cinemark Bourbon Shopping Ipiranga, em Porto Alegre-RS
__ ANO: 2008
__ GÊNERO: Ação / Aventura
__ PRODUÇÃO: Estados Unidos da América
__ DURAÇÃO: 126min
__ IDADE MÍNIMA: 12 anos
__ ESTRÉIA: 30.04.2008
__ DISTRIBUIDORA: Paramount Pictures
__ PRODUTORA: Paramount Pictures / Marvel Enterprises / Marvel Studios / Faierview Entertainment / Road Rebel/ Dark Blades Films
__ ROTEIRISTA: Mark Fergus/ Hawk Ostby/ Matt Holloway/ e outros
__ DIRETOR: Jon Favreau
__ ELENCO: Robert Downey Jr. (HOMEM DE FERRO/TONY STARK), Terrence Howard (RHODEY), Jeff Bridges (OBADIAH STANE), Gwyneth Paltrow (PEPPER POTTS), Leslie Bibb (CHRISTINE EVERHART), Shaun Toub (YINSEN) e outros.
__ NOTA: 8,5

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__ FILME # 12: Zoolander
__ TÍTULOS ALTERNATIVOS: Derek Zoolander
__ ORÇAMENTO: US$ 28.000.000 (ESTIMADO)
__ AMBIENTE DE AVALIAÇÃO:
residencial (TV A CABO)
__ ANO: 2001
__ GÊNERO: Comédia
__ PRODUÇÃO: Estados Unidos da América / Austrália / Alemanha
__ DURAÇÃO: 89min
__ IDADE MÍNIMA: livre
__ ESTRÉIA: 11.01.2002
__ DISTRIBUIDORA: Buena Vista
__ PRODUTORA: Paramount Pictures
__ ROTEIRISTA: Ben Stiller / Drake Sather / John Hamburg
__ DIRETOR: Ben Stiller
__ ELENCO: Ben Stiller (DEREK ZOOLANDER), Owen Wilson (HANSEL), Christine Taylor (MATILDA JEFFRIES), Will Ferrer (MUGATU), Milla Jovovich (KATINKA), Jerry Stiller (MAURY BALLSTEIN), David Duchovny (J. P. Previtt), Billy Zane (BILLY ZANE), David Bowie (DAVID BOWIE) e outros.
__ NOTA: 7,5

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__ FILME # 13: O Curioso Caso de Benjamin Button
__ TÍTULOS ALTERNATIVOS: Benjamin Button
__ AMBIENTE DE AVALIAÇÃO: Cinemark Bourbon Shopping Ipiranga, em Porto Alegre-RS (CINEMA)
__ ORÇAMENTO: US$150.000.000 (ESTIMADO)
__ ANO: 2008
__ GÊNERO: Drama
__ PRODUÇÃO: Estados Unidos da América
__ DURAÇÃO: 166min
__ IDADE MÍNIMA: 12 anos
__ ESTRÉIA: 16.01.2009
__ DISTRIBUIDORA: Warner Bros
__ PRODUTORA: Warner Bros Pictures, Paramount Pictures, Kennedy/Marshall Company
__ ROTEIRISTA: Eric Roth, Robin Swicord e F. Scott Fitzgerald
__ DIRETOR: David Fincher
__ ELENCO: Brad Pitt (BENJAMIN BUTTON), Cate Blanchett (DAISY), Julia Ormond (CAROLINE), Taraji P. Henson(QUEENIE), Tilda Swinton (ELIZABETH ABBOTT), Faune A. Chambers (DOROTHY BAKER), Jason Flemyng(THOMAS BUTTON), e outros.
__ NOTA: 9,0
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__ FILME # 14: O Grande Truque
__ TÍTULOS ALTERNATIVOS: The Prestige
__ AMBIENTE DE AVALIAÇÃO: residencial (DVD)
__ ANO: 2006
__ GÊNERO: Drama / Fantasia / Suspense
__ PRODUÇÃO: Estados Unidos da América / Inglaterra
__ DURAÇÃO: 130min
__ IDADE MÍNIMA: 14 anos
__ ESTRÉIA: 03.11.2006
__ DISTRIBUIDORA: Warner Bros / Warner Home Videos
__ PRODUTORA: Warner Bros Pictures, Touchstone Pictures, Newmarket Productions, Syncopy
__ ROTEIRISTA: Christopher Priest, Jonathan Nolan e Christopher Nolan
__ DIRETOR: Christopher Nolan
__ ELENCO: Christian Bale (ALFRED BORDEN), Hugh Jackman(ROBERT ANGIER/LORD CALDLOW), Scarlett Johansson (OLIVIA WENSCOMBE), Michael Caine(JOHN CUTTER), Piper Perabo (JULIA MCCULLOUGH/ Esposa de Angier), Rebecca Wall (SARAH BORDEN), David Bowie(NIKOLA TESLA), Andy Serkis (ALLEY) e Samantha Mahurin(JESS BORDEN).
__ NOTA: 10
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TÍTULO 2:"O Vício da Música Brasileira em Detrimento da Música Eletrônica"

Um dia desses, passei a me questionar porque gosto tanto da música eletrônica, por quais razões sou um amante incorrigível desta estirpe de som, quais os fatores que me levaram . Estava eu limpando alguns arquivos inúteis do meu computador, quando de repente me deparei com a minha pasta de mp3. Percebi que havia músicas relativamente antigas que há tempos eu não escutava, e que muito escutei no pretérito. Sons que marcaram época, como por exemplo: Wicked Games (de Chris Isaac), Ridin (de Charmilionaire), Sexy Back (de Justin Timberlake), Boa Sorte (de Vanessa da Mara com Ben Harper), I Wish You Were Here (do Incubus), Nem me Lembro Mais (dos Detonautas), Just a Little Bit (de 50 Cent) entre outras. Por óbvio, passei a escutá-las no meu Winamp. Foi muito bom relembrar, mas uma coisa ficou marcada: o vício da música brasileira. Calma! Vou me explicar, em tempo.

Desde que comecei a ter contato com música e ter noção sobre os tipos rítmicos, isso se deu lá por meados de 1987, já mostrava minhas primeiras inclinações pelo estilo da música eletrônica. Adorava dance music (principalmente Ace of Base, Culture Beat, Haddaway e DJ Bobo). Antes disso, porém, tive o meu gosto musical influenciado por New Kids on The Block, Dominó, Seal e Menudo (a primeira banda que adotei como minha favorita, da qual eu comprei meu primeiro LP). Tudo bem, hoje em dia isso é um FIASCO, mas eu era criança e na época fazia a cabeça do público jovem. Passada esta fase inicial, comecei a ter um contato mais forte com a música brasileira, fundamentalmente Legião Urbana, Skank (bem no início da carreira), Titãs e Paralamas do Sucesso. Alagados (dos Paralamas), Marvin e Homem Primata (dos Titãs), Jackie Tequila e Pacato Cidadão (do Skank), Eduardo e Mônica e Faroeste Caboclo (do Legião) eram as minhas febres naquela época. Passei alguns anos ouvindo aquelas músicas brasileiras. Enquanto isso, o maior festival de música do Rio Grande do Sul começava a sua história (Planeta Atlântida 1995), e JUSTAMENTE em uma das minhas épocas mais felizes (GRÊMIO BICAMPEÃO DA AMÉRICA). Após o primeiro Planeta Atlântida, fui em TODOS até 2001. Por óbvio, voltei a escutar música estrangeira (Nirvana, Green Day, Silverchair, Pearl Jam, Metallica, Red Hot Chilli Peppers, U2, Roxette, etc.), e conforme os Planetas Atlântidas iam passando, e a música brasileira "evoluindo", eu ia gostando cada vez menos do som brazuca.

Minha paciência começou a torrar de vez quando Raimundos (que era a ÚNICA razão de eu ir no Planeta Atlântida) acabou. O Skank abandonara a linha engraçada de se fazer música, passando a fazer músicas "dor de cotovelo". Titãs e Paralamas do Sucesso viviam (como vivem até hoje) dos sucessos do pretérito. Jota Quest era uma mesmice extremamente chata. O Charlie Brown Jr. iniciara muito bem os seus trabalhos, mas as produções seguintes começaram a beirar uma linguagem baixa e de "manos que se acham maus por serem favelados". Cidade Negra largara o reggae, para fazer músicas "dor de cotovelo", numa atitude análoga a do Skank. Os Engenheiros do Hawaii haviam perdido a identidade porque de ano em ano tinha uma formação nova, haja vista que os integrantes originais viviam se desentendendo com o vocalista Humberto Gessinger. E o Planeta Atlântida seguia querendo (como faz até hoje) fazer o seu público engolir guela abaixo Nenhum de Nós (uma banda que parou completamente no tempo), com as suas defasadas melodias de "Camila, Camila" e (o IMORTAL) "Astronauta de Mármore". Foi então que resolvi abandonar de vez a música brazuca.

Foi a melhor atitude que tomei na minha vida, em termos de música. O rock internacional e a música eletrônica passaram a fazer a minha cabeça. Saí a comprar desvairadamente cds de U2, Oasis, R.E.M., Aerosmith, Nirvana, Red Hot Chilli Peppers, Guns N' Roses, Sublime, Pearl Jam, Metallica, Soundgarden, Offspring e coletâneas de música dance (vide as velharias Iô-iô Dance, Hit Parade e Top Surprise). Cumulado a isso, abri a minha mente para outros tipos de música, tais como: reggae (Bob Marley, Pato Banton, Inner Circle e Shabba Hanks), surf music (Midnight Oil, Men At Work e The Outfield), e tecno music (Prodigy e Kraftwerk). Deveras, meu gosto passo a se tornar mais eclético. Todavia, minha fase "mais roqueira" ainda estava por vir. Cheguei ao cúmulo de comprar uma guitarra (até hoje escanteada no depósito). Foi a época em comecei a firmar meu "paladar musical" digamos assim. Limp Bizkit, Pennywise, Linkin Park, Papa Roach, Foo Fighters e uma acentuação forte pelo Pearl Jam tomaram conta dos sons que faziam parte do meu dia-a-dia. Descobri que a minha banda favorita, no fundo, SEMPRE fora o Pearl Jam, e suas músicas inesquecíveis que nunca canso de ouvir (Daughter, Do The Evolution, Even Flow, Deep, Black, Oceans, I Am Mine, apenas para citar alguns hits). Descobri que tinha ÓDIO por pagodão (que estilo musical INFELIZ...). Descobri que Black Music bem feita é uma ótima opção para os ouvidos (falo de Justin Timberlake, 50 Cent, Jay-Z e Ne-Yo). Descobri que em meio à mesmice e a chatice do axé, existe uma SALVADORA, CULTURAL de nome Cláudia Leitte. Descobri que aprecio a música sertaneja da nova geração (Victor e Léo beira um "country music", muito bom/ mas o famoso "sertanojo" de Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo, Tonico & Tinoco, etc. eu sigo DETESTANDO). Em sequencia, tendo escutado já de tudo, analisado de tudo, com gosto musical já definido, também descobri que a música eletrônica (essencialmente a house music, o trance e o psytrance) era uma verdadeira terapia para os meus ouvidos, tornando-se uma necessidade, e não apenas um hobby.

Discorrendo a música brasileira, o que posso dizer é que ela vem numa franca decadência. Alguns podem me criticar, muitos podem me xingar, mas esta é a minha opinião. Não tenho mais paciência pra escutar músicas do Brasil, salve raríssimas exceções: Seu Jorge, Detonautas, (o atual) Jota Quest, Victor e Léo, algumas do CPM 22, forró nordestino (Aviões do Forró, Cavaleiros do Forró e Mastruz com Leite), Cláudia Leitte e algumas outras músicas perdidas de uma ou outra banda. O som dos brasileiros estacionou ou regrediu. Desde muito que a música brasileira é voltada para "dores de cotovelo". Legião Urbana era uma coisa doentia e depressiva que beirava o suicídio. Os atuais NX Zero, Fresno, Los Hermanos e outros são as Legiões Urbanas da modernidade. Melodias tristes, que falam da dor de ser trocado(a) por outro(a), que têm o poder de deixar o ouvinte pensativo, pra baixo e totalmente down. E o que falar dos pagodões? Músicas teratologicamente pobres, com letras sem conteúdo - notem que a batida é SEMPRE a mesma, que consagram a traição, estimulam a malandragem de querer se dar bem de todo o jeito, nem que tenha de passar por cima de um amigo ou de alguém que a cidadão "se diz" gostar. Isso sem contar a forma vulgar e degradante da dança, totalmente apelativa, incitando a ideologia da "mulher-objeto" (pessoas com roupas bem à vontade se esfregando com um(a) estranho(a) que acabara de conhecer numa festa), numa clara desvalorização da sensibilidade e da pureza feminina. Somado tudo isso, às inércias de Paralamas, Titãs, Lulu Santos, Capital Inicial, entre outros ícones divulgadores da música brazuca que pararam no tempo e limitaram-se a viver dos hits dos passado, me vi na OBRIGAÇÃO de largar de vez a música do meu país. Simplesmente porque valorizo sons que me põem pra cima, que me transmitem vibrações positivas, que me estimulam no dia-a-dia, e não melodias tristes, debochadas, sem cultura ou que impulsionam o ser humano à depressão.

Não há razão em se falar SOMENTE de desprezo pelo sexo oposto ou desvalorizar a própria vida, quando se pode falar da natureza, do futebol, da amizade, do amor verdadeiro, das alegrias que a vida nos proporciona, e cada pessoa dançando da sua forma, seja junto ou separado, sem "brigas de beleza". A vida é feita pra ser vivida, e da melhor maneira possível. Por isso: carpe diem! Amar é melhor do que trair. Sorrir é melhor do que chorar. Estar com alguém especial é melhor do que se martirizar pensando na pessoa que se foi. A música eletrônica é só alegria, felicidade e alto astral, razão pela qual, eu a cultuo tanto. Eu valorizo a vida, eu valorizo as pessoas ao meu redor, por isso o psytrance não é idolatrado só por mim, mas também por uma legião infindável de pessoas de bem. A música brasileira tem o "vício da dor de cotovelo" e, com certeza, não contará com o meu apoio para a sua proliferação enfadonha...

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TÍTULO 3:"E Porque Não Um Pouco de Romantismo Explosivo?"

Se tem existem exemplos munidos de verossimilhança no que tange à evolução musical, um destes é JUSTIN TIMBERLAKE. Quando criança apresentava um programa de desenhos da Disney ao lado de Britney Spears. Quando adolescente, fez parte da banda quase inexpressiva N'Sync (uma das tantas "boy bands" amadas pelas mulheres pré-adolescentes), dando prosseguimento a um estilo musical consagrado por Menudos e Loucomia no passado, e mais recentemente por Backstreet Boys. Passadas todas estas experiências, ele haveria de tomar um novo rumo na carreira, iniciando a sua carreira solo, e se tornando um dos grandes nomes do pop rock. Sou um fã confesso de Justin Timberlake. Suas músicas têm letras muito inventivas, melodias boas de se dançar, e uma maneira muito alegre e ideóloga de se encarar os desafios de se conquistar a pessoa amada. "Sexy Back" é um dos maiores hits de Justin, um dos meus favoritos, e por isso, é o som sob análise neste post.

SO GO AHEAD, AND BE GONE WITH IT !

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NOME DA MÚSICA: Sexy Back

GÊNERO: pop rock

ESTILO: pop, dance/pop, club/dance, teen pop

AUTORIA: Justin Timberlake

VERSÕES: A versão original se encontra disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yzP2p_Qa6dI A versão karaokê, que também é muito legal, está disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yVZyxuhPjFw Finalmente, a versão ao vivo também não poderia faltar: http://www.youtube.com/watch?v=LW1JPIn_7KU&feature=related

LETRA: um flerte sensual e envolvente no sentido de induzir a uma relação explosiva

SENSAÇÃO: olho no olho com classe e sedução noturna

TEMPO: 04min 04seg

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[SEXY BACK]

++ Letra original ++


I'm bringing sexy back
Them other boys don't know how to act
I think you're special whats behind your back
So turn around and i'll pick up the slack.
Take em' to the bridge

[Bridge]
Dirty babe
You see these shackles
Baby I'm your slave
I'll let you whip me if I misbehave
It's just that no one makes me feel this way

Take em' to the chorus

[Chorus]
Come here girl
Go ahead, be gone with it
Come to the back
Go ahead, be gone with it
VIP
Go ahead, be gone with it
Drinks on me
Go ahead, be gone with it
Let me see what you're working with
Go ahead, be gone with it
Look at those hips
Go ahead, be gone with it
You make me smile
Go ahead, be gone with it
Go ahead child
Go ahead, be gone with it
And get your sexy on
Go ahead, be gone with it

Get your sexy on
Go ahead, be gone with it

[X6]

Get your sexy on

[Verse 2]
I'm bringing sexy back
Them other boys don't know how to act
Come let me make up for the things you lack
Cause your burning up I gotta get it fast
Take em' to the bridge

[Bridge]

[Chorus]

[Verse 3]
I'm bringing sexy back
Them other boys watch while I attack
If that's your girl you better watch your back
Cause she'll burn it up for me and that's a fact

Take em' to the chorus

[Chorus]


++ Letra Traduzida ++


De Volta A Sensualidade

Eu vou trazer de volta a sensualidade
Outros homens não sabem como se comportar
Eu acho você especial,o que tem atrás de você?
Dê meia volta que eu recupero o atraso
Faz a ponte.
Menina levada
Está vendo estas correntes?
Garota,eu sou seu escravo
Eu deixo você me chicotear se eu me comportar mal
é que ninguém me faz sentir assim

[Refrão]
Vem cá menina
Vamos nessa, se entrega
Vem aqui para os fundos
Vamos nessa, se entrega
VIP
Vamos nessa, se entrega
Bebidas por minha conta
vamos nessa,se entrega
Mostre o que você sabe fazer
Vamos nessa, se entrega
Que quadris!
Vamos nessa,se entrega
Você me faz sorrir
Vamos nessa,se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy

Eu vou trazer de volta a sensualidade
Esses otários não sabem se comportar
Vem para eu te dar o que você não tem
Você está em chamas, preciso ir logo
Esta pronta?
Esta pronta?
Esta pronta?
Sim

[Refrão]

Eu vou trazer de volta a sensualidade
Os otários estão á espera do meu ataque
Se a garota for sua
É bom tomar cuidado
Pois ela esta queimando por mim
Isso é fato

[Refrão]
Vem cá menina
Vamos nessa, se entrega
Vem aqui para os fundos
Vamos nessa, se entrega
VIP
Vamos nessa, se entrega
Bebidas por minha conta
vamos nessa,se entrega
Mostre o que você sabe fazer
Vamos nessa, se entrega
Que quadris!
Vamos nessa,se entrega
Você me faz sorrir
Vamos nessa,se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy
Vamos nessa, se entrega
E fica bem sexy

Está pronta?
Sim
Sim
Sim

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TÍTULO 4: "Dez Clássicos da Dance Music dos Anos 90"

01-Boom Shak a Lak (APACHE INDIAN)
02-Happy Nation (ACE OF BASE)
03-Scatman (SCATMAN JOHN)
04-Life (HADDAWAY)
05-The Rhythm of the Night (CORONA)
06-Got to Get It (CULTURE BEAT)
07-Cannonball (THE BREEDERS)
08-Drive (DOUBLE YOU)
09-Look Who's Talking (DR. ALBAN)
10-Somebody Dance With Me (DJ BOBO)

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POST # 12: "Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização." (LUTHER KING, Martin)


[Porto Alegre,12 de Março de 2009]
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