quarta-feira, 2 de julho de 2008

A Magia do Futebol e o Poder de Daft Punk

TÍTULO 1: "As Origens da House Music"

A House Music nasceu da cultura dance club pós-discoteca, provinda do início dos anos 80. Depois que a discotecagem se tornou popular, alguns DJs urbanos - particularmente aqueles vindos de comunidades gay - alteraram a música para torná-la menos "pop-oriented". A batida ficou mais mecânica e o baixo se tornou mais profundo, enquanto elementos de eletrônica synth pop, latim soul, dub reggae, rap e jazz foram enxertadas da tendência que a música seguia: a constância da batida quatro por quatro (4x4 beat). Normalmente, a música era puramente instrumental e quando havia vocalistas, eram mulheres com rostos de divas que cantaram muitas vezes melodias wordless (a festejada World Music). Ora, trata-se de uma das marcas da house music a voz suave e feminina, mesclada ao beat tecno implantado pelo DJ na melodia do seu coração. Exemplo disso, é Big Sky (de John O'Callagahn e Audrey Gallagher), uma das minhas músicas FAVORITAS de house music, a qual haverei de elaborar um post especial aqui neste blog logo logo. Outros exemplos dignos são Who Is Watching (de Armin Van Buuren) e Beautiful Life (de Gui Boratto).

No fim dos anos 80 foi que a house music apareceu com grande destaque, fundamentalmente nas partes subterrâneas de casas e clubes em cidades como Chicago, Nova Iorque e Londres. A house music tinha começado a fazer incursões em pop charts, em especial na Inglaterra, mais tarde na América, sob o disfarce de artistas como CC Music Factory e Madonna. Ao mesmo tempo, a house music passou a adaptar pop gráficos, som fragmentado em uma série de subgêneros, incluindo hip-house, ambient house, e, mais significativamente, acid house (house de um subgênero com a linha de baixo silenciador nitidamente reconhecível de Roland TB-303). Durante os anos 90, a house music deixou de ser música de vanguarda, ainda manteve-se popular nos clubes em toda a Europa e na América. No final da década, uma nova onda de house progressivo, incluindo artistas como Daft Punk e Basement Jaxx, trouxe de volta a música para os bairros créticos, tendo sido muito elogiados tanto por seus álbuns como por esta "reviravolta da house".
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TÍTULO 2: "Por que os brazucas amam o futebol"

Neste último domingo, dia 29 de Junho de 2008, mais precisamente às 18h10, tive a oportunidade de assistir o GREnal 370 ao lado de meu grande amigo Rodrigo Ortiz Alves, vulgo "Rodriguinho", jogo celebrado no Estádio Olímpico Monumental entre Grêmio e Internacional, válido pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol. Devidamente fardados com seus respectivos mantos sagrados, eu e Rodriguinho conseguimos tão somente um lugar (gize-se, de pé) no primeiro degrau da arquibancada. O estádio estava UMA LOUCURA. Praticamente lotado. A ansiedade tomava conta de todos minutos antecedentes ao início de partida, fossem gremistas, fossem colorados. O Grêmio, após 7 anos, voltava a encarar um clássico GREnal como favorito. Ironicamente, a última vez em que o Imortal Tricolor adentrou o gramado de um campo como favorito em GREnal foi justo na época em que Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, era o dono da casamata tricolor. Como se sabe, hoje ele veste as cores do co-irmão vermelho. Todos esperavam que o clube gaúcho mais bem colocado no Brasileirão 2008 fizesse jus ao seu rórulo de favorito, ainda mais jogando em sua casa e ante a sua torcida, todavia, como diz aquela "velha máxima": grenal é grenal. O time da Padre Cacique é que veio pra cima, pressionu a saída de bola gremista desde o início (uma marca dos times de Tite) e, mesmo num esquema defensivo (4-5-1), conseguia atacar com certo perigo. O Grêmio, por sua vez, estava irreconhecível. Não era nem sombra do clube líder por pontos do Campeonato Brasileiro 2008. Eu, Rodriguinho e outros 40 mil tricolores assistíamos incrédulo aquele jogo que dava indícios de que o Grêmio perderia o seu rumo no torneio. Tite acertou os vermelhos de um jeito que a marcação deixava sobrar tão somente o stopper gremista: Pereira. COmo o teinador colorado conhece as aptidões ofensivas do capitão do tricolor, Léo, até ele foi marcado na saída de bola. Pereira rifava a bola para o ataque em busca de Marcel e Perea. Era evidente que o Grêmio levaria o gol. O time mantinha a mesma postura e os vermelhos pressionavam. Eis que numa falta boba do cabeça-de-área tricolor, Eduardo Costa, Alex levanta a bola pra área, Léo não acompanha o uruguaio Sorondo, este último cabeceia à queima-roupa, e Victor "Cech" (o arqueiro gremista com jeito de europeu) opera um milagre. Naquela fração de segundo, Nilmar, o esguio avante colorado, se adianta à marcação dos beques tricolores aparecendo em TOTAL E CLARIVIDENTE IMPEDIMENTO. Na tentativa de rebater a defesa de Victor, ele dá "uma rosca" na bola. A pelota tom uma trajetória estranha para trás, William Magrão pula com Índio, que ganha de cabeça a dividida e marca O GOL DA ILEGALIDADE. Victor se levantava quando do arremate do zagueiro do time da Padre Cacique.

Mesmo jogando mal, o Grêmio não merecia levar um gol ilegal. Gize-se: nenhum time merece levar um gol ilegal. O primeiro tempo haveria de terminar com um sentimento amargo para mim e para todos os gremistas: tudo indicava que o Grêmio não reagiria, e todos iiam vaiar Celso Roth impiedosamente.

Começa o segundo tempo, e o Imortal Tricolor inicia uma pressão intensa, tem o controle da posse de bola, mas segue arrematando pouco a gol. O time de Tite se aproveita do desespero gremista em busca do gol e leva perigo nos contra-ataques. Roth, após ser chamado de burro pela torcida, resolve mexer na estrutura tática do Grêmio: sai Léo (com cartão amarelo), entra Rodrigo Mendes; sai William Magrão, entra Rafael Carioca. O velho e bom 4-4-2 estava de volta. Aquela mudança surtiu efeito. O Grêmio era todo pressão. A Alma Castelhana entoava seus cânticos e levava a torcida tricolor num único hino. O Monumental se tornara um caldeirão. Rafael Carioca dava outra cara ao meio de campo gremista, puxando contra-ataques com velocidade e driblando co maestria. Rodrigo Mendes, por incrível que pareça, não era o mesmo jogador cansado e sem preparo físico que havia se apresentado ante o Flamengo na segunda rodada do Brasileirão. O problema é que o Grêmio pressionava mas de maneira desorganizada.

Eis que num lance despretensioso, aos 32min do segundo tempo, o maestro tricolor Roger, levanta uma bola para a área colorada. Rodrigo Mendes, justo ele que fora o autor do gol da vitória gremista no GREnal do Beira-Rio, no ano de 2002, quando da sua última passagem pelo Grêmio, e sob o comando de Tite, acompanha a trajetória da bola, e em seguida, Renan, o goleiro vermelho, pula para segurar a bola, e irresponsavelmente acerta uma meia voadora na região pélvica do atacante tricolor. OS GREMISTAS, INCLUSIVE EU, VÃO À LOUCURA!! Era pênalti claro!! O árbitro Alício Pena Júnior segue o lance e espera a bola sair. Então, ele corre até o bandeirinha para se certificar do lance pretérito. Ele saca o cartão vermelho do bolso e expulsa Renan. ESTAVA MARCADO PÊNALTI PARA DELÍRIO DO MONUMENTAL!!! O ESTÁDIO QUASE VEIO ABAIXO!!!

Os colorados reclamaram demais. Não adiantava. Clemer, o lendário goleiro "aviário", entrara em lugar do lateral-direito Ricardo Lopes para assumir o lugar do expulso Renan. Eu não poderia perder aquele momento. Saquei minha máquina fotográfica e passei a gravar tudo que acontecia. Roger tinha seu nome gritado pela massa gremista. Clemer no centro do gol. Alício apita. Um silêncio mórbido de 2 segundos paira sobre o templo do futebol. Dava para se ouvir o grito do mesmo narrador nos radinhos, enquanto a multidão aguardava pela cobrança de pênalti de Roger: "parrrrrrrrrrrrrtiu pra bola Roger... Clemer se movimenta... parou...bateu....GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL!!! DO GRÊMIOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!! ROOOOOOOOOOOOGER, CAMISA DE NÚMERO 10!!!! COM DIREITO À PARADINHA!!! QUE MAESTRIA PARA BATER UMA MERA PENALIDADE". Os deuses do futebol estavam fazendo justiça, finalmente.

O Grêmio seguiu na pressão. Num lance de alta inspiração, Rodrigo Mendes, driblou Edinho, em seguida driblou Alex, e bateu com forte violência. Clemer rebateu no melhor estilo "peito de madeira", Perea apareceu diante dele para sacramentar a vitória gremista, mas estava em impedimento, o qual foi devidamente marcado pelo bandeirinha. Em lance anterior, Perea havia feito um gol em impedimento, tal como Índio, e o Juiz marcara. Por muito pouco, a COMPETÊNCIA GREMISTA não venceu o jogo. Na soma dos erros da arbitragem, era para ter dado GRÊMIO 2x1.

O jogo termina. Os repórteres tomam conta do campo. Jogadores são cercados para dar entrevistas. Dirigentes reclamam da arbitragem. Torcedores manifestam a sua opinião. O empate ficou de bom tamanho para ambos os clubes. O Inter não desandou para a Zona do Rebaixamento. O Grêmio não deixou de ficar entre os 2 primeiros colocados e segue na briga pelo título. Cada um com o seu objetivo traçado. Coisas do futebol. E ainda tem gente que pergunta porque todo o brasileiro é um APAIXONADO POR FUTEBOL...tss tss tss
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TÍTULO 3: "Os 20 Vocalistas Mais Marcantes do Rock"

01-Mick Jagger (Rolling Stones)
02-Bono Vox (U2)
03-Eddie Vedder (Pearl Jam)
04-Bruce Dickinson (Iron Maiden)
05-Kurt Cobain (Nirvana)
06-Steve Tyler (Aerosmith)
07-Roger Waters (Pink Floyd)
08-Sting (The Police)
09-Liam Gallagher (Oasis)
10-Axel Rose (Guns N' Roses)
11-James Hetfield (Metallica)
12-John Lennon (Beatles)
13-Robert Plant (Led Zeppelin)
14-John Fogerty (Creedence Clearwater Revival)
15-Michael Stipe (REM)
16-Genne Simmons (Kiss)
17-John Lydon (Sex Pistols)
18-Joey Ramone (Ramones)
19-Ian Gillan (Deep Purple)
20-Dave Grohl (Foo Fighters)
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POST 4: "Feliz é o sem teto, que não leva desaforo pra casa" (AUTORIA DESCONHECIDA)
[Porto Alegre, 02 de Julho de 2008]
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