segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Saber Apreciar o Silêncio é uma Dádiva

TÍTULO 1: "Quando as palavras não são necessárias"

Impossível falar em música eletrônica sem mencionar o hit da banda Depeche Mode que ganhou as pistas e as rádios de todo o mundo. Enjoy the Silence é um dos meus sons favoritos, e sem dúvida alguma, o coloco entre aqueles que eu costumo chamar de "os hinos do psytrance" -- evidentemente, que em versão remixada pelos dj's mais conceituados da cena eletrônica. Trata-se de uma música ÚNICA, só a sua melodia já fala por si. E o que dizer da letra? Simples, mas com uma mensagem extremamente significativa. Ademais, traz boas vibes para a mente e a alma do ser humano.

Me recordo de um evento marcante com este hit. Estava eu curtindo o nascer do sol na rave mais irada que já fui em toda a minha vida (a Tribe Porto Alegre'08), já com a regatinha na mão e os óculos de verão na face (em razão do calor demasiado que fazia), e a galera curtia horrores o livezinho pegado dos brazucas da Wrecked Machines. Foi então que, repentinamente, a Wrecked Machines resolveu colocar Enjoy the Silence pra testar a gurizada raveira. A multidão foi à loucura!!!! As gurias gritavam ao reconhecer a música. Os homns vibravam como se fosse um gol do time do coração. Quem tinha máquina fotográfica, sacou o seu instrumento do bolso e começou a gravar. Adrenalina total!!!


SO LET'S ENJOY THE SILENCE!!!

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NOME DA MÚSICA: Enjoy the Silence

GÊNERO: rock (versão original)

ESTILO: alternative pop, pós punk, pop rock, club/dance e alternative dance

AUTORIA: Depeche Mode

VERSÕES: aí é que está a questão mais inusitada. As versões mais escutadas e bem quistas pelo público são voltadas para a cena eletrônica. Inclusive, todo o "endeusamento" que fiz supra, foi a respeito da versão remixada feita pela Wrecked Machines. De qualquer forma, a versão original se encontra disponível no segunte link: http://www.youtube.com/watch?v=cGxOUezyCms Vocês irão perceber como é estranho o clipe do Depeche Mode, e como é antigo. Para os fãs: uma verdadeira relíquia. Já a versão feita pelo second vocal do Linkin Park, Sir Mike Shinoda, está disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=qeCdCPdflXY&feature=related Essa versão é uma das minhas prediletas. A parte final da música, na qual o vocal repete 2, 3 ou 4 vezes "enjoy the silence", é algo que fica evidente na cabeç, e demora a sair depois. Uma verdadeira viagem. E por fim, a versão mais bem conceituada deste som, na minha humilde opinião é claro, remixada pela Wrecked Machines, se encontra disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=owtdZq5bIzE&feature=relatedA música é palhaçada. Impossível ficar parado sem curtir a vibe.

LETRA: o poder das palavras proferidas a quem se ama

SENSAÇÃO: vontade incessante de dançar; liberdade; curtir aquele momento como nunca
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[ENJOY THE SILENCE BY DEPECHE MODE]
[Aprecie o silêncio, por Modo Depeche]


Words like violence
Palavras que soam como violência

Break the silence
Quebram o silêncio

Come crashing in
Vêm destruindo

Into my little world
Em meu pequeno mundo

Painful to me
Doloroso pra mim
Pierce right through me
Perfurando bem através de mim

Can't you understand
Você não consegue entender

Oh my little girl
Oh, minha garotinha

All I ever wanted
Tudo o que eu sempre quis

All I ever needed
Tudo o que eu sempre precisei
Is here in my arms
Está aqui, em meus braços

Words are very unnecessary
Palavras são muito desnecessárias

They can only do harm
Elas podem apenas causar danos

Vows are spoken
Os votos são feitos

To be broken
Para serem quebrados
Feelings are intense
Sentimenos são intensos

Words are trivial
Palavras são triviais

Pleasures remain
Os prazeres remanescem

So does the pain
A dor é que faz assim

Words are meaningless
As palavras não tem sentido

And forgettable
E são esquecíveis

All I ever wanted
Tudo o que eu sempre quis

All I ever needed
Tudo o que eu sempre precisei

Is here in my arms
Está aqui, em meus braços

Words are very unnecessary
Palavras são muito desnecessárias

They can only do harm
Elas podem apenas causar danos
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TÍTULO 2: "A Biografia dos Rolling Stones"

Os Rolling Stones foram uma das mais importantes bandas da história do Rock. Enquanto os Beatles, da mesma época, cantavam a paz e letras de amor, eles pregavam a rebeldia, sexo e diversão.

A banda teve início por volta de 1962, em Dartford, Inglaterra, quando os amigos Mick Jagger e Keith Richards, foram convidados pelo guitarrista Brian Jones a montar uma banda de rhythm & blues, que se chamaria The Rolling Stones (nome tirado da canção "Rolling Stone", de Muddy Waters). O pianista Ian Stewart e Bill Wyman completavam a formação. Esse line up durou apenas 1 ano: Ian Stewart virou roadie do grupo e Charlie Watts assumiu as baquetas. Começaram a se apresentar em vários clubes londrinos e conseguem o primeiro contrato com a Decca Records.

O primeiro single saiu no mesmo ano, e trazia uma regravação da música de Chuck Berry, "Come on", junto com a música "I Want To Be Loved" de Willie Dixon e um cover da dupla Lennon e McCartney, "I Wanna Be Your Man". O publicitário e empresário dos Stones, Andrew Loog Oldham, começa a associar o nome do grupo ao proibido, ao errado, ganhando assim mais espaço na mídia. Cria a campanha que trazia a pergunta "Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone?", e ganha de vez o público que não gostava dos Beatles.

O primeiro álbum, chamado "The Rolling Stones", saiu em 1964, e apenas uma das músicas era de autoria de Jagger e Richards. O material escrito pela dupla, só começou a ganhar espaço em "Out Of Our Heads", de 1965. Mas foi somente no ano seguinte, com "Aftermath", que o grupo iniciaria uma nova fase em sua carreira. É que o álbum foi o primeiro a trazer composições totalmente inéditas. Nessa época, alguns episódios como o do apresentador Ed Sullivan, que jurou que eles nunca retornariam ao seu programa, notas na imprensa condenando as atitudes da banda e a prisão de Jagger por porte de "pílulas ilegais", só serviriam para divulgar o grupo e a aumentar a fama de "incorrigíveis", ostentada por eles.

O sucesso dos Stones crescia a cada álbum: Com a forte influência do psicodelismo em "Their Satanic Majesties Request", de 1967; na volta ao R&B do início da carreira em "Beggars Banquet", de 1968; mantendo o estilo em "Let it Bleed", 1969 e com o ao vivo "Get Your Ya-Ya's Out" de 1970. Nesses dois últimos, Brian Jones já havia sido substituído por Mick Tailor. Pouco tempo depois, Jones foi encontrado morto, afogado na piscina de sua prória casa.

Em 1971, a banda passa para a Atlantic Records. Cria um o selo próprio, o Rolling Stones Records, e o famoso logotipo da boca com a língua pra fora, desenhada por Andy Warhol, que também assinaria a arte de "Sticky Fingers", do mesmo ano. O álbum duplo "Exile on Main Street" lançado em 1972, chegou a ser considerado uma das melhores gravações da banda e em contrapartida, "Goat's Head Soup", de 1973, foi considerado um dos piores.

Mais um clássico, "It's Only Rock and Roll" foi lançado um ano depois, em 1974, e Ronnie Wood (que tocava com a banda inglesa The Faces) substitui Mick Taylor, que resolveu partir em carreira solo. "Black & Blue" (1976), o ao vivo "Love You Live" (1977), e "Some Girls", de 1978, que foi, até então, o álbum dos Stones com maior vendas, fecham a década de 70 em grande estilo.Iniciam os anos 80 com "Emotional Rescue" e, em 1981, deixam a a Atlantic Records para fazerem parte do cast da EMI. "Tatoo You", já com a gravadora nova, saiu no mesmo ano e foi um grande sucesso com os hits "Start Me Up" e "Waiting on a Friend".As turnês tomam proporções gigantescas com shows de aproximadamente 3 horas de duração e super produções de palco. Apesar do sucesso de "Tatto You", a década de 80 foi marcada pelos desentendimentos entre Jagger e Richards e apesar dos álbuns seguintes "Still Life" (1982), "Undercover" (1983), "Dirty Work" (1986) e "Steel Wheels" (1989) não terem agradado o público, os shows continuavam lotados.

Os Rolling Stones entram na década de 1990 com um novo contrato, dessa vez com a CBS. Apesar de os conflitos entre os dois líderes da banda aumentarem, o ao vivo "Flashpoint", de 1991, mostra que eles continuam entrosados e fazendo ótimas performances. Em 1994, foi lançado o álbum "Voodoo Lounge", seguido por uma extensa turnê de mesmo nome. Nessa época, todas as gravações da banda foram relançadas em CD.O álbum de 1995, "Stripped", trazia versões acústicas de vários sucessos e a regravação "Like a Rolling Stone", de Bob Dylan que fez muito sucesso. "Bridges of Babylon", de 1996, foi seguida de uma turnê mundial das proporções de "Voodoo Lounge", além de uma ponte que ligava dois palcos, que faziam parte do cenário dos shows.

A coletânea dupla "Forty Licks" foi lançada em 2002 e trouxe algumas músicas inéditas como "Keys To Your Love" e "Stealing My Heart". Em 2005, o disco deu nome a um DVD quádruplo com previsão de lançamento para novembro. A caixa especial reúne shows do grupo em Londres, Nova York e Paris, além de um documentário sobre a trajetória dos Rolling Stones. A compilação traz ainda músicas como “Monkey Man”, “Rocks Off”, “Love Train” e “I Can’t Turn You Lose”, que nunca foram gravadas ao vivo.

Apesar de todos os problemas e desavenças pessoais, os Rolling Stones deixaram seu nome marcado pra sempre na história do Rock, atravessando décadas, encantando e atraindo diferentes gerações.


GÊNERO: Rock

ESTILOS: blues/rock, hard rock, psychedelia, pop rock, brittish blues e dance rock.

FUNDAÇÃO DA BANDA: janeiro de 1963, em Londres, na Inglaterra

ANOS DE ATIVIDADE DA BANDA: 60/70/80/90/2000

ALGUMAS DAS PRINCIPAIS MÚSICAS: (I Can't Get No) Satisfaction, Start Me Up, Anybody Seen My Baby, Gimme Shelter, Paint it Black, Shattered, Sympathy for the Devil, Under My Thumb, entre outras.

ARTISTAS SIMILARES: Rod Stewart, The Who, Creedence Clearwater Revival, The Beatles, The Animals, Sheryl Crow, Sweet Justice, Little Feat, Gram Parsons, e Ian McLagan.

SEGUIDORES: The Troggs, Cactus, Oasis, Malanga, Euroboys, Ducks Deluxe, Wolfe e Blackfoot.

MEMBROS DO GRUPO: Mick Jagger (vocalista), Keith Richards (guitarra solo), Ron Wood (guitarra) e Charlie Watts (bateria).
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TÍTULO 3: "10 Vilões Anti-heróis do Cinema"

No embalo de Batman - O Cavaleiro das Trevas, um BAITA de um filme que eu me vi na obrigação de assistir essa semana, mesmo SOZINHO, resolvi fazer este top, digamos assim "cruel". Não são os mais horrendos personagens, mas alguns dos mais, sem sombra de dúvidas, dentro da minha crítica, evidentemente.

01- O Quebra-cabeças/Tobin Bell (em Jogos Mortais)
02- Coringa/Heath Ledger (em Batman - O Cavaleiro das Trevas)
03-Travis Bicker/Robert De Niro (em Taxi Driver)
04- Alex/Malcolm McDowell (em Laranja Mecânica)
05-Hanniball Lecter/Anthonny Hopkins (em O Silêncio dos Inocentes)
06-Willian "D-Fens" Foster/Michael Douglas (em Um Dia de Fúria)
07-Ivan Drago/Dolph Lundgren (em Rocky IV)
08-"Mad Max" Rockatansky/Mel Gibson (em Mad Max)
09-Don Vitto Corleone/Marlon Brando (em O Poderoso Chefão)
10-Renton/Ewan McGregor (em Trainspotting)
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POST # 5: "Reinaldo tem a frieza típica de um nazista ante o goleiro adversário" (ZERBES, Marcelo_comentário feito no Bar Kripton em Porto ALegre-RS sobre o centroavante do Grêmio, durante o Massacre do Scarpelli, Figueirense 1x7 GRÊMIO, em jogo válido pelo 1º turno do Brasileirão'2008)
[Porto Alegre, 04 de Agosto de 2008.]
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